Se você Julga, Não Pode Amar. Nem Mesmo a Você
Hoje a gente vai falar sobre julgamento. Quando a gente julga o outro, quando o outro julga a gente.A Madre Teresa de Calcutá, ela tem uma frase linda, que é assim: “Se você julga, você não tem tempo de amar.” E eu acredito profundamente nessa frase. Porque quando começa a julgar o outro, ou a circunstância, ou a vida.
Isso é bom, isso não é bom, está certo, isso está errado. Acabou. Chance de amar vai embora. Quando eu começo a me julgar, também a chance de amar vai embora. Se eu colocar o foco no amor, eu não consigo julgar ao mesmo tempo. E julgar é muito interessante, como você vai julgar o outro sem calçar o sapato do outro? Como vai julgar o outro sem trilhar o caminho do outro? Experiências são diferentes, vivências são diferentes.
O que é importante para mim, não vale nada para você. O que é importante para você, talvez não tenha significado algum para mim. Não faz sentido para mim. Se na minha infância era uma coisa rara ter uma maçã dentro de casa, pode ser que hoje eu brigue por uma maçã. Se na sua infância você morava em uma fazenda, onde você só comia maçã, pode ser que hoje você tenha horror a maçã. Percebe? E a gente precisa entender isso. É muito fácil para o outro a apontar o dedo e não julgar. É muito fácil. Tem até aquele símbolo, quando você aponta para o outro, tem três dedos apontando para você e um para o outro.
Você precisa olhar para você e não para o outro. E isso também se refere ao auto amor. Você entende que é um vai e vem? Como que o outro vai julgar você, como que você vai julgar o outro se você não viveu a vida dele, ou a história dele? Você pode não querer o outro na tua vida, você pode definir isso. Mas, você não tem direito de julgar o outro, muito menos o outro tem direito de julgar você. Às vezes o outro diz, você não tem força de vontade, você é preguiçoso, você é isso, você é aquilo.
O que ele sabe da tua vida? Ele sabe quanto custa para você levantar de manhã, dá um sorriso, ir trabalhar, ir construir sua história? Ele não sabe nada. E você sabe? Por que o meu maior objetivo aqui é esse, o quanto você está se julgando? Você sabe? Você vai dizer assim: “Óbvio Léia, eu acordo de manhã, e nossa, como é difícil levantar, sorrir, ir trabalhar.” Ou não. Você sabe o valor disso? Você reconhece as suas qualidades de superação? Você reconhece a sua grandeza no meio disso tudo? A sua força e a sua coragem.
Essa é a minha pergunta.
Você reconhece o quanto você está sendo incrível em vários e vários momentos da sua vida? Quando você toma uma decisão difícil de tomar. Quando você se determina e segue em frente apesar dos obstáculos. Quando você supera uma dor, e quantas você não superou pelo caminho? Quando você estende a mão a um amigo. Você já parou para pensar, ou você está se julgando? Eu sou uma porcaria, eu não sirvo para nada, eu não consigo, eu sou preguiçoso…
Como está sendo essa relação sua com você? Você está se julgando? Para e pensa. É momento de reconhecer o que você tem de bom, a luz que brilha dentro de você. Não julgue o outro, não. Ame. Mas, não julgue você, não.